“Há palavras alegres e há palavras tristes. E essa tristeza ou essa alegria umas vezes está nelas, outras no modo de as dizer.”

Sebastião da Gama, Diário




Apesar de, a partir de 24 de outubro de 2011, ter sido destacada para outra escola, não quero quebrar os laços com os meus alunos de Condeixa-a-Nova. Por isso, reabro a publicação dos textos que me vão enviando e que eu corrijo com toda a dedicação, para lhos voltar a reenviar. Continuem a vossa oficina de escrita. Fico à espera dos vossos textos.

Saudades mafaldinas…

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Amor, amor, amor...


Num dia de manhã, ao nascer do Sol, fui navegar num rio cheio de palavras de amor.
Antes de o fazer, não acreditava no amor, não acreditava que pudesse existir e que pudesse mudar tanto uma pessoa. Acreditava que as pessoas eram felizes apenas pela amizade, não por outra coisa como o amor. Mas, na verdade, o amor é um dos grandes responsáveis pela felicidade das pessoas. É o amor que abre o nosso coração, que nos faz gostar realmente de alguém, é ele que põe na nossa boca a palavra “amar” , a qual sairá dirigida à pessoa que não conseguimos tirar da nossa cabeça! Seja por amizade ou por amor! Porque a amizade também é amor! Os amigos também dizem amo-te! Tudo se torna diferente com a palavra amor!
Mas não foi apenas isso que encontrei no rio! Encontrei também palavras com más intenções que só sabem fazer sofrer as pessoas! Neste rio, havia de tudo! Palavras más e boas, de felicidade ou de tristeza, de solidariedade e de inveja! Mas todas estas palavras nos fazem crescer! Acompanham-nos toda a vida! E vão ter todas ao nosso coração!

Diana Manaia, 8º E




Palavras em cima de palavras
Como um barco ao cimo da água
Palavras que nos magoam
Outras que curam qualquer mágoa

Palavras que me fizessem feliz
No rio queria poder encontrar
Sentimentos, acções, pensamentos
Tudo com que pudesse contar

Começar na escuridão
E no paraíso acabar
Ter tudo o que quisesse
E ter pessoas em quem confiar

Encontrar amor, amizade
Saúde e riqueza também
Saber que tenho amigos
Com quem fico bem

Poder navegar
Naquele rio sem fim
Sentir-me livre
E acabar tudo assim…

Rita Rodrigues, 8º E


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