“Há palavras alegres e há palavras tristes. E essa tristeza ou essa alegria umas vezes está nelas, outras no modo de as dizer.”

Sebastião da Gama, Diário




Apesar de, a partir de 24 de outubro de 2011, ter sido destacada para outra escola, não quero quebrar os laços com os meus alunos de Condeixa-a-Nova. Por isso, reabro a publicação dos textos que me vão enviando e que eu corrijo com toda a dedicação, para lhos voltar a reenviar. Continuem a vossa oficina de escrita. Fico à espera dos vossos textos.

Saudades mafaldinas…

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Ei, Leitor! Sim, és mesmo tu! Escreve-nos umas "palavrinhas"...



Desgraça!

     Num certo dia, estava farto da minha vida terrestre e resolvi vender todos os meus bens e comprar um grande barco para fugir de tudo e de todos. Andei por mares e oceanos, mas nunca esperei que me fosse acontecer o que vos vou contar de seguida.
   Passavam vinte e três dias do mês de Janeiro do ano de 2016, quando ao passar pelo Mar Mediterrâneo, me deparei com uma inexplicável situação. Estavam a chover palavras!
    - Mas o que se está a passar? – perguntava eu para mim próprio – Será que São Pedro está a deitar tudo o que sente para fora?.
    Depois, com uma rede de pesca que tinha comigo, agarrei algumas das palavras e pus-me a lê-las. Vi que estavam as palavras “desgraça”, “mortos”, “tempestade”, “sismo”, “Lisboa”, “sismo”, “tsunami”, “feridos”, “cuidado” e “28 de Maio de 2016”. Comecei a pensar nelas e lembrei que poderia haver uma grande desgraça naquele dia em Lisboa, mas que poderia eu fazer?
   Apercebi-me de que tinha de salvar o meu povo, mas eu estava a mais de 2500 km de Lisboa, como conseguiria eu chegar lá em apenas 5 dias?!
   Pensei, pensei, pensei... e lembrei-me de chegar o mais rapidamente possível a terra para poder avisar os Portugueses do que iria acontecer. Cheguei então a Malta quando faltavam ainda 4 dias e 2 horas para aquele terrível dia. Apressei-me a encontrar alguém que me pudesse levar à embaixada portuguesa. Quando me encontrava já na mesma, pedi para evacuarem Lisboa pois tinha a certeza que iria haver uma desgraça lá. Eles, ao princípio, estavam um pouco renitentes em acreditar em mim, mas lá ligaram para Lisboa e evacuaram a cidade. Demoraram cerca de 3 dias e 21 horas para evacuar toda a gente, e pensei eu:
                - Consegui salvar o meu país e ainda sobram três horas. Ufa!!
    Passaram três horas, três dias, três meses... e nada aconteceu.
  Afinal o que se tinha passado? Estariam a gozar comigo? Gostariam de saber o que se tinha passado?


DUAS POSSIBILIDADES DE FINAIS:

1º FINAL –

Também eu ...


2º FINAL – permite que se conte outro capítulo da história mais para a frente, mantendo o suspense (bom, por exemplo, para o blogue).

Isso já são cenas do próximo capítulo.


André Cordeiro, 8º E

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